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Confiança de serviços subiu 1 ponto em setembro para 101,7 pontos

Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) sobe 1 ponto em setembro, para 101,7 pontos, maior nível desde março de 2013 (102 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice também avançou 1 ponto.

Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Segundo o economista do instituto Rodolpho Tobler, a confiança de serviços voltou a subir em setembro, depois de ficar relativamente estável no mês passado.

“Com esse resultado, o ICS se consolida acima dos 100 pontos. A alta no mês foi influenciada tanto pela melhora com o momento presente, recuperando o que foi perdido no mês passado, quanto pelas expectativas, que avançam pelo sétimo mês consecutivo. O resultado mostra que o setor ainda mantém a trajetória positiva de recuperação após os efeitos mais negativos da pandemia. A continuidade desse ritmo de retomada depende da melhora no ambiente macroeconômico, que ainda se mostra desafiador”, disse, em nota, o economista.

De acordo com a FGV, a alta do ICS neste mês foi influenciada principalmente pela melhora na avaliação das empresas sobre a situação corrente, cujo avanço foi de 1,7 ponto, para 101,8 pontos, maior nível desde novembro de 2012 (102 pontos). O Índice de Expectativas (IE-S) variou 0,4 ponto, para 101,7 pontos, maior nível desde outubro de 2021 (103,6 pontos).

Resultado trimestral
Segundo o levantamento, a melhora da confiança do setor de serviços em setembro contribuiu para o avanço do índice em médias trimestrais. No segundo trimestre, a alta foi puxada por serviços prestados às famílias e serviços de transporte, que haviam sofrido mais ao longo da pandemia e se beneficiaram com o aumento da mobilidade.

Conforme o Ibre/FGV, nesse último trimestre, a alta foi mais tímida, mas continuou sendo disseminada em quase todos os segmentos da pesquisa. “O desafio que se apresenta para os próximos meses é manter essa trajetória favorável, mesmo com o cenário de desaceleração da economia”, completou Tobler.

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