É comum ouvir falar sobre remessas internacionais. Com fluxo intenso, no primeiro semestre deste ano as remessas internacionais superaram US$ 1 bilhão, segundo dados da Agência Brasil. É o maior valor já visto pelo Banco Central desde 1995. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, é possível constatar um aumento de 13,6%.
O aumento dos envios é atribuído aos brasileiros que vão para outros países, em busca de trabalho e estudo. Esta migração em busca de crescimento profissional e intelectual acaba refletindo diretamente na vida de quem precisa enviar e receber dinheiro por este fluxo, gerando dúvidas e busca de alternativas mais fáceis e econômicas para realizar o processo.
Maneira de envio
Para enviar ou receber o dinheiro proveniente do exterior, existem três maneiras. A primeira delas é transferência bancária por ordem de pagamento. Esta, pode ser feita por qualquer banco ou agência bancária. Para realizar a transação, é preciso apenas dados comuns como: nome completo, endereço, telefone, país, código do banco e conta de destino. É importante lembrar que o banco cobra uma taxa para a transferência dos valores, tanto de quem envia quanto de quem recebe.
A segunda opção é enviar o dinheiro por vale postal eletrônico, utilizando o serviço prestado pelos Correios. Eles efetuam o envio de sua própria agência para países conveniados. O serviço possui uma taxa fixa de R$ 35,00 + 1,5% sobre o valor da remessa.
A terceira forma é contar com as disrupções tecnológicas disponíveis. A fintech NeoCâmbio, por exemplo, oferece por meio de sua plataforma o envio de remessas internacionais. ‘Utilizando a tecnologia a favor do cliente, conseguimos entregar soluções seguras e simples, dando a opção do cliente realizar tudo online’, explica Marcelo Avila, sócio-fundador da NeoCâmbio.
É importante lembrar que existe uma taxa fixa, chamada IOF – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros. Esse imposto é federal e cobrado obrigatoriamente, a partir de 0,38% do valor.