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Comerciantes fazem protesto contra quarentena em Limeira

Foto: veloz / Rápido no Ar

Um grupo de empresários realiza uma carreata na manhã desta sexta-feira (27) pelas ruas de Limeira (SP) para protestar contra a quarentena decretada para conter a pandemia de coronavírus, a Covid-19.

De acordo com informações levantadas pela equipe do Rápido no Ar, os comerciantes, após seguirem em carreata pelas principais ruas da cidade, seguiram até a frente da Prefeitura onde pediram para que o comércio possa voltar a abrir normalmente e que o isolamento social seja mantido para idosos e grupos de risco – o chamado isolamento vertical, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

Segundo um comerciante que participa da manifestação, empresários de várias cidades estão realizando manifestações e pedindo o retorno do comércio.

Em cartazes afixados nas portas fechadas dos estabelecimentos, o protesto se faz em forma de apelo ao prefeito de Limeira, Mário Botion. Pelas redes sociais, a mensagem também se espalhou nesta quinta-feira (26).

Foto: Wagner Morente

“Botion, eu quero trabalhar” é a afirmação que abre o cartaz. “Pelas famílias brasileiras, nós que não somos o grupo de risco para a Covid-19, devemos voltar aos nossos trabalhos!” continua o protesto. “Nossas crianças precisam de comida na mesa, nossos doentes precisam de remédios e nossa família precisa manter o seu lar”, conclui o cartaz, incluindo a hashtags “#LimeiraVoltaTrabalhar”.

Ainda se referindo ao contágio pelo novo coronavírus, o cartaz menciona grupos de risco e pede: “Vovós, vovôs e todo grupo de risco, por favor, fiquem em suas casas, protejam a sua saúde, deixe que nós trabalharemos por vocês. #BotionQueroTrabalhar”.

O movimento é direcionado ao prefeito de Limeira porque inicialmente foi Botion quem pediu o fechamento do comércio por meio de um decreto municipal. Entretanto, no momento, está em vigor um decreto do Governo do Estado de São Paulo que determina quarentena (e o fechamento do comércio) em todas as cidades do estado. Esse decreto se sobrepõe às decisões do governo municipal e só deixará de valer caso o governador paulista, João Dória, volte atrás em sua decisão.

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