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Com mananciais em níveis extremamente baixos, PCJ alerta para crise hídrica ainda pior do que em 2014

Foto: Reprodução / Ares PCJ / Apresentação BRK Ambiental

O Comitê das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) divulgou nesta terça-feira (21) que a região pode viver uma crise hídrica em 2022 ainda pior do que a de 2014, segundo levantamento da situação. A atual situação dos rios e do abastecimento nas cidades mostra que o nível dos mananciais está extremamente baixo.

Segundo o diretor-presidente da Agência PCJ, Sérgio Razera, a situação pode atingir seu pior patamar se não houver chuva suficiente nos próximos meses – outubro, novembro e dezembro.

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Razera afirma que institutos de meteorologia estão alertando para uma crise ainda maior do que aconteceu em 2014 ou pelo menos parecida. Dessa maneira, o Grupo de Trabalho voltado à estiagem está buscando alternativas entre os usuários dos mananciais para garantir que todos tenham acesso adequado. Alguns municípios da região já enfrentam dificuldades e racionamento.

Além da baixa vazão dos mananciais, também é preciso considerar a qualidade da água captada, uma vez que conforme reduz-se a quantidade de água disponível, aumenta-se a concentração de resíduos e a dificuldade de tratamento, podendo gerar cheiro e gosto na água final.

ABASTECIMENTO
Segundo o site Jogando junto pela água, disponibilizado pela BRK para informar sobre a situação dos mananciais que abastecem Limeira (SP), a situação atual do Rio Jaguari é considerada crítica. A vazão atual é de 1,5 m³/s, sendo que para captação é preciso de no mínimo 1,0 m³/s.

Já o Ribeirão Pinhal, também utilizado para o abastecimento da cidade, atualmente a capacidade é de 60% na barragem Salto do Lobo, o que é o limite mínimo para captação. Ainda segundo o site, o Índice pluviométrico de agosto foi de 11mm, o menor nos últimos meses.

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