Em grave crise financeira por causa da pandemia do novo coronavírus, a diretoria do Barcelona publicou na segunda-feira a sua prestação anual de contas em seu site oficial e revelou que tem altos valores em dívidas por transferências de jogadores nas últimas temporadas.
O Barcelona tem a quitar uma dívida de 126 milhões de euros (R$ 831 milhões) a curto prazo e 197 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) a longo prazo – total de 323 milhões de euros (R$ 2,13 bilhões), como informou o relatório. Entre as transações listadas aparecem sete brasileiros – alguns deles já foram vendidos e saíram do clube.
O meia Philippe Coutinho, contratado junto ao Liverpool em 2018, é o jogador que gera a maior dívida a curto prazo: 29 milhões de euros (R$ 191 milhões). O atacante Malcom e o meia Matheus Pereira (ex-Corinthians) e o goleiro Neto (ex-Athletico-PR) também integram a lista.
Palmeiras, pelo volante Matheus Fernandes (R$ 30,2 milhões), Grêmio, pelo também volante Arthur (R$ 140,6 milhões), e Atlético-MG, pelo lateral-direito Emerson (R$ 39,4 milhões), são os clubes do Brasil que têm quantias a receber.
Os meias Frenkie De Jong, transferido do Ajax, e Miralem Pjanic, da Juventus, são os atletas que geram as maiores dívidas a longo prazo. A transação com a equipe italiana, porém, também envolve valor a receber por conta da saída de Arthur.
O alto valor a ser quitado por jogadores que já estão no elenco – ou até que já saíram – faz com que o Barcelona encontre dificuldades nas próximas janelas de transferências. Os últimos reforços foram o lateral-direito Dest, ex-Ajax, e o atacante Trincão, ex-Braga.