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Com a reabertura de bares e restaurantes, donos tentam recuperar prejuízo causado pela pandemia

Após ficarem mais de 50 dias fechados em 2021 (desde o dia 6 de março), bares e restaurantes puderam retomar o funcionamento no final de abril.
Com leve melhora nas estatísticas da pandemia, o Estado de São Paulo anunciou que as medidas de restrição puderam afrouxar, dando início à Fase de Transição do Plano SP. Neste momento, estabelecimentos podem atender presencialmente entre 6h e 21h, com capacidade reduzida a 30% do total.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP) conclui que a queda de faturamento foi brutal, já que o setor, por muito tempo, foi sustentado apenas pelo delivery. Em todo o estado, 50 mil restaurantes e bares foram fechados definitivamente.

Em Limeira (SP), o dono de um bar relata que a situação é crítica e que o horário, que segue a Fase de Transição do Plano São Paulo, não condiz com a realidade do setor. “Deixar os bares abertos por tempo reduzido é inviável. O horário não condiz com o setor”, diz o empresário.

Ele assegura que é possível evitar aglomerações e o avanço do contágio seguindo as normas impostas pelo governo. “Nos esforçamos muito para cumprir os protocolos de segurança que impedem a proliferação do vírus, isso utilizando álcool em gel, com todos os garçons usando máscara, fazendo toda a limpeza necessária e higienização e esterilização com álcool 70%”, afirma.

O proprietário frisa que os estabelecimentos “não podem ser os principais responsáveis por todo o transtorno e também pela conscientização das pessoas a respeito de aglomerações”. “O impedimento das aglomerações é uma questão de conscientização da população e isso parte não só do estabelecimento, mas principalmente do Poder Público”.

O empresário alega que nem sempre é possível fazer com quem todos os clientes deixem o estabelecimento exatamente no horário de fechamento, mas faz o possível para seguir o horário proposto.

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