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China enfrenta surtos de peste suína africana em rebanhos e admite que riscos persistem

Foto: Mark Stebnicki

Desde o início deste ano a China tem feito esforços para controlar surtos de peste suína africana (ASF) em seu rebanho de porcos. Em 2018, a febre suína africana dizimou o rebanho do país asiático, que, desde então tenta o recompor. O Ministério da Agricultura da China reportou um total de 11 surtos da doença envolvendo 8 províncias e com 2.216 animais sacrificados, mas admite que os riscos persistem devido ao surgimento de novas cepas.

“A situação da epidemia é estável, mas os riscos persistem”, informou o departamento de pecuária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais. Segundo Xin Guochang, responsável pelo departamento, a prevenção é considerada “complicada”.

“Recentemente surgiram novas cepas com virulência enfraquecida. Os sintomas apresentados são leves, mas o período de incubação é longo e a detecção em curto prazo é difícil”, afirmou Guochang.

Este ano, somente no segundo trimestre, os chineses produziram o maior volume de carne suína dos últimos sete anos. De acordo com o banco alemão Commerzbank, a produção foi 40% maior em relação ao ano anterior. No 1º semestre foram 27 milhões de toneladas de suínos, um avanço de 36% em comparação com o mesmo período de 2020.0

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