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Cema promove confraternização dedicada ao Mês do Autismo em Limeira

Foto: Divulgação/Prefeitura de Limeira

O Centro de Especialização Municipal do Autista (Cema), no Jd. Vanessa, realizou nesta quarta-feira (20) uma confraternização com usuários e seus familiares, para marcar o Mês de Conscientização sobre o Autismo. Durante o evento, as crianças atendidas pelo serviço brincaram na cama elástica, na piscina de bolinhas e receberam pintura facial. Houve, ainda, distribuição de cachorro-quente, pipoca e algodão-doce. Com 207 pessoas em atendimento, o Cema é o serviço de referência da Prefeitura de Limeira para pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo a diretora de Atenção Secundária à Saúde, Andresa Barros, a confraternização foi um momento de integração de toda a comunidade atendida pelo Cema. Ela salientou, ainda, que ao longo dos anos o serviço vem passando por uma série de alterações, visando sempre o aperfeiçoamento do atendimento prestado aos munícipes.

“Temos uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais especializados, que atuam desde o diagnóstico do autismo até o oferecimento das terapias que permitem o desenvolvimento de crianças e adultos”, frisou Andresa. Esses profissionais, conforme a diretora, são de áreas como fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, entre outros.

A pedagoga que coordena o Cema, Camila de Paula Rodrigues Mendes, observou que além do público atendido atualmente, há 27 pessoas aguardando pela triagem inicial. Ela esclareceu que após a avaliação dos casos novos, a equipe multidisciplinar desenvolve o chamado Projeto Terapêutico Individual, que irá, a partir de então, nortear todo o tratamento oferecido.

Uma das crianças atendidas é Kainã Eduardo Lopes, de 2 anos, que frequenta o Cema há 10 meses. A mãe, Agatha Mayara Lopes, de 25 anos, afirma que começou a perceber algumas alterações no desenvolvimento de Kainã – ele andava na pontas dos pés e não falava como as crianças da mesma idade. Inicialmente, ela procurou o Caps, que então encaminhou Kainã ao Cema. “Meu filho vem se desenvolvendo muito com a estimulação da pedagoga”, disse. O relacionamento interpessoal, conforme Agatha, foi outro aspecto que evoluiu bastante nos últimos meses. “Meu filho não interagia com outras crianças, mas desde que começou no Cema, ele está mais sociável”, comentou.

Para Neiva Reis, de 37 anos, o trabalho do Cema também apresenta resultados positivos para a filha, Lorena Kühl Canoas, de 4 anos. “Ela não dormia direito, chorava muito, não olhava ninguém nos olhos”, relatou. Porém, a demora da filha para andar e a dificuldade com a fala (Lorena só pronunciava a primeira sílaba das palavras) a levaram a procurar pela Apae, onde a hipótese de autismo foi levantada. “Na época eu não sabia muito bem o que era autismo”, contou Neiva. Após 10 meses de atendimento, ela destaca as mudanças que já consegue notar em Lorena, como as demonstrações de afetividade e de contato físico com as profissionais encarregadas do atendimento. “Minha filha gosta muito do Cema”, afirmou. Ela disse, ainda, que aguarda a mudança da unidade para a região central – decisão já anunciada pelo prefeito Mario Botion – onde afirma que terá acesso facilitado ao serviço.

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