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CBF demite a técnica Pia Sundhage da seleção feminina de futebol

Lesley Ribeiro/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol confirmou a demissão da técnica Pia Sundhage do comando da Seleção Brasileira Feminina de Futebol. A treinadora sueca assumiu a equipe em julho de 2019.

A sueca de 63 anos deixa o cargo um mês após a eliminação precoce do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia. Nossa seleção goleou o Panamá por 4 a 0, perdeu para a França por 2 a 1 e empatou sem gols com a Jamaica. A queda marcou a despedida da camisa 10 Marta dos Mundiais.

Foram 57 jogos no total, com 34 vitórias, 13 empates e 10 derrotas. Pia tinha contrato com a CBF até o fim dos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto de 2024, mas a CBF decidiu encerrar o vínculo. Junto com a treinadora foram demitidas os0 auxiliares Lilie Persson e Anders Johansson e a observadora técnica Ann-Helen Grahm, todos suecos.

Além do fracasso na última Copa do Mundo, sob o comando de Pia Sundhage a seleção feminina foi eliminada nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. A treinadora sueca vinha de três finais olímpicas em sequência, com dois ouros com os Estados Unidos (Pequim-2008 e Londres-2012) e uma prata com a Suécia (Rio-2016).

Ano passado, o Brasil conquistou a Copa América, único título de Pia à frente da equipe. O troféu garantiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris.

A saída de Pia faz parte de uma ampla reformulação do futebol feminino na CBF. Após a Copa foram várias demissões, como da coordenadora de seleções Ana Lorena Marche, da supervisora da seleção principal Mayara Bordin, do técnico da seleção Sub-20 Jonas Urias e de sua auxiliar Bia Vaz. Até a assessora de imprensa Laura Zago ganhou o famoso “bilhete azul”.

Nos próximos dias, a CBF vai anunciar a nova comissão técnica, que iniciará o ciclo visando os Jogos Olímpicos Paris 2024 e a próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA. O grande favorito para assumir o cargo é Arthur Elias, atual técnico do Corinthians.

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