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Casos do ‘Golpe do Amor’ despencam em 2024 em SP; entenda os motivos

Casos do 'Golpe do Amor' despencam em 2024 em SP; entenda os motivos

Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil de São Paulo conseguiu reduzir drasticamente os registros do “Golpe do Amor”, em que criminosos atraem vítimas por meio de aplicativos de relacionamento para praticar roubos, sequestros e extorsões. No primeiro semestre de 2024, apenas duas ocorrências foram registradas, em comparação com 25 no mesmo período do ano passado e 58 em 2022.

A Delegacia Antissequestro (DAS) atribui essa redução a uma série de estratégias de investigação intensificadas através da tecnologia. “Nosso foco inicial foi alcançar os líderes por trás do golpe. Estabelecemos contato com empresas responsáveis por sites e aplicativos de relacionamento, muitas das quais colaboraram com nossas sugestões e ações conjuntas,” explicou o delegado Fábio Nelson.

Estratégias de Combate

A Secretaria da Segurança Pública promoveu reuniões com representantes de bancos e encontros semanais com o Ministério Público e outras forças de segurança no Centro Integrado de Comando e Controle. Essas reuniões ajudaram a compreender as táticas dos golpistas e a desenvolver práticas eficazes contra o crime.

A cooperação entre órgãos permitiu à DAS desmantelar a estrutura criminosa, prender líderes de quadrilhas e indivíduos que recebiam os valores extorquidos, conhecidos como “conteiros” e “laranjas”. Em 2023, 168 pessoas foram presas, incluindo 25 mulheres que atraíam as vítimas. Em 2024, mais de 60 indivíduos já foram detidos.

Prevenção e Orientações

Para evitar novos casos, a Polícia Civil orienta os usuários de aplicativos de relacionamento a tomar precauções, como marcar encontros em locais públicos e movimentados. As condenações para os envolvidos nos golpes se tornaram mais severas, variando de 30 a 40 anos, dependendo da gravidade do crime.

Apesar da redução significativa, a DAS continua a investigar possíveis novos casos para impedir que criminosos se aproveitem da situação. “Mesmo com a diminuição drástica, seguimos vigilantes para evitar que esses crimes ocorram novamente,” finalizou o delegado.

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