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Caso Gael: mulher presa por matar filho de 3 anos tem transtornos e é inimputável, diz perícia

Foto: Arquivo Pessoal

Andréia Freitas de Oliveira que está presa acusada de agredir, asfixiar e matar o próprio filho de 3 anos, foi diagnosticada com transtorno mental e é inimputável, ou seja, não pode responder criminalmente por seus atos por não entender a gravidade do que fez. De acordo com a perícia, a mulher precisa ser internada para tratamento psiquiátrico.

O diagnóstico foi dado através de um exame de incidente de insanidade mental realizado por determinação da Justiça, em novembro do ano passado na mãe de Gael Freitas Nunes de Farias, morto aos três anos em maio do ano passado.

O resultado do teste apontou que Andréia teve um “Episódio Dissociativo”, um distúrbio no qual o doente apresenta alterações na consciência, na identidade, na memória, na percepção do ambiente e no controle de movimentos e do comportamento. A pessoa se distancia, involuntariamente, da realidade e tem dificuldades para se lembrar dos acontecimentos depois.

O perito Richard Rigolino, do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), afirma no documento que a mãe de Gael estava, por ocasião do homicídio, “privada de sua capacidade de compreensão e volição, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito” dos seus atos.

Sendo assim, a perícia entende que a mulher não pode ser responsabilizada criminalmente pelo assassinato do filho já que não sabia o que estava fazendo. Por esse motivo, o Imesc recomenta “tratamento psiquiátrico compulsório em regime de internação”, o laudo ainda sugere que ela seja tratada em algum Centro de Apoio Psicossocial (Caps).

Entretanto, a Justiça ainda decidirá se ela tem de ser internada em hospital para tratar doença ou ser responsabilizada criminalmente por homicídio.

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