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Capacitação sobre escorpionismo reúne 100 técnicos de 26 municípios em Piracicaba

Prefeitura de Piracicaba

A Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba (SP), por meio do Centro de Vigilância em Saúde (Cevisa), e o Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (GVE-XX), com apoio da Santa Casa de Misericórdia de Piracicaba, reuniram cerca de 100 técnicos de 26 municípios da macrorregião para curso de capacitação e atualização sobre escorpionismo aos profissionais de saúde que trabalham diretamente com este tipo de atendimento. O encontro aconteceu no salão nobre do hospital Santa Casa na manhã desta quarta-feira, 20/09.

Karina Corrêa Contiero, coordenadora de Vigilância em Saúde, reforçou que a capacitação se fez necessária, pois o período é de grande incidência de escorpiões e, portanto, de acidentes. “É necessário reforçar as ações de prevenção e também de tratamento do escorpionismo, não somente para Piracicaba, mas para todos os municípios pertencentes ao GVE-XX”, afirmou.

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Na oportunidade, dois palestrantes abordaram o tema, sendo Lucíola Modenesi, representante da GVE-XX, falando sobre o cenário epidemiológico, fluxo do soro antiescorpiônico, checklist do atendimento e notificação de casos; e o médico Amando C. Cunha Júnior, da Santa Casa, que falou sobre o Manejo Clínico da vítima de acidente escorpiônico.

Luciola trouxe dados regionais que mostram um aumento expressivo nos números de acidentes com animais peçonhentos nos últimos anos, principalmente os que envolvem escorpião. “Tivemos mais de 1.000 ocorrências ano passado em Piracicaba e, boa parte destes casos, envolveu crianças e adolescentes, o que nos deixa um alerta para a importância da prevenção e da necessidade de um socorro rápido da vítima”, disse Luciola, complementando que existe um trabalho, com a atualização do Plano de Contingência Estadual, para aumentar os pontos estratégicos de soro antiescorpiônico.

Na oportunidade, o médico da Santa Casa Amando Cunha Júnior destacou a importância deste treinamento. “O atendimento rápido e o manejo correto das vítimas tem colaborado para baixo número de óbitos em nossa região, mas queremos melhorar ainda mais, por isso é primordial realizarmos estas capacitações”, enfatizou.

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