Ícone do site Rápido no Ar

Campinas tem 24 municípios integrados ao Muralha Paulista e amplia combate à criminalidade

Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

Com a adesão de 24 municípios da região, Campinas se consolida como um dos principais polos do programa Muralha Paulista. A iniciativa do Governo de São Paulo conecta câmeras públicas e privadas para reforçar o monitoramento inteligente e apoiar o combate à criminalidade em tempo real.

O Muralha Paulista já conta com mais de 38 mil câmeras integradas em todo o estado. Esses dispositivos realizam leitura automática de placas de veículos, reconhecimento facial e geram alertas automáticos sempre que identificam carros roubados, furtados ou pessoas procuradas pela Justiça.

Na região de Campinas, o sistema já reúne cidades como Americana, Jundiaí, Limeira, Piracicaba, Sumaré, Paulínia, Indaiatuba, entre outras — totalizando 24 municípios participantes. O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, explica que o programa “aumenta a chance de prisão de criminosos e recuperação de veículos” ao integrar redes públicas e privadas em uma base de dados única.

Qualquer cidadão ou empresa pode participar

Empresas e pessoas físicas que possuem câmeras voltadas para vias públicas podem se cadastrar gratuitamente no sistema, diretamente no portal oficial do Muralha Paulista. Ao se integrar, essas imagens passam a fazer parte da base de dados da Secretaria da Segurança Pública, colaborando com investigações e ações operacionais da polícia.

“A pessoa que vai colaborar pode ficar tranquila. Desde que a câmera esteja voltada para a rua, tudo está amplamente seguro dentro da política pública e conforme a LGPD”, afirmou Derrite, reforçando o compromisso com a proteção de dados.

Expansão vai alcançar todo o Estado de São Paulo

A meta do Governo de São Paulo é que os 645 municípios do estado estejam conectados ao Muralha Paulista. Para alcançar até mesmo cidades sem câmeras próprias, uma licitação para locação de equipamentos será aberta, garantindo cobertura total.

Com a expansão, o governo pretende montar um verdadeiro cerco tecnológico, dificultando a mobilidade de criminosos em todo o território paulista.

Sair da versão mobile