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Campinas: Mata de Santa Genebra celebra Dia da Onça-Parda com imagens inéditas do felino e palestra gratuita

Foto: Divulgação

Em comemoração ao Dia Internacional da Onça-Parda, celebrado nesta sexta-feira, 30 de agosto, a Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO) divulgou imagens inéditas dessas onças capturadas por câmeras de monitoramento na Mata de Santa Genebra, a maior unidade de conservação da região de Campinas. As imagens mostram a presença contínua desses felinos no local, reforçando a importância da Mata como abrigo para essa espécie, que ocupa o topo da cadeia alimentar.

Onças-pardas na Mata de Santa Genebra

A Mata de Santa Genebra, com seus 251,77 hectares, tem sido o lar de onças-pardas desde, pelo menos, 2012, quando a presença de uma fêmea foi confirmada por registros fotográficos. Desde então, a onça-fêmea tem tido várias crias no interior da unidade, contribuindo para a preservação da espécie na região. “Desde o início dos registros, essa onça-parda já teve seis crias, com ninhadas que variam de um a três filhotes”, explicou o biólogo da FJPO, Thomaz Barrella.

Atualmente, duas fêmeas de onça-parda residem na Mata. Uma delas recentemente dispersou seus filhotes, enquanto a outra, que estava prenha, deu à luz, embora o número de filhotes ainda não tenha sido confirmado pelos biólogos. Essas observações são essenciais para entender o comportamento e a dinâmica populacional das onças-pardas na região.

Palestra sobre a presença da onça-parda

Como parte das celebrações, a FJPO promove neste sábado, 31 de agosto, uma palestra sobre a presença e a distribuição espacial da onça-parda na região de Campinas. O evento, que é gratuito, acontecerá das 13h às 17h na sede da Unidade de Conservação, localizada na rua Mata Atlântica, 447, Bosque de Barão Geraldo, em Campinas. As vagas são limitadas, e os interessados devem se inscrever através do link de inscrição.

Importância da preservação

As onças-pardas desempenham um papel crucial no equilíbrio ecológico da Mata de Santa Genebra, controlando a população de presas e contribuindo para a biodiversidade. A documentação contínua da vida dessas onças através de armadilhas fotográficas e o trabalho dedicado dos biólogos são fundamentais para a preservação da espécie e do ambiente natural em que vivem.

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