O projeto Meias do Bem já conseguiu arrecadar mais de 1 milhão de pares de meias que foram recicladas e ajudaram a aquecer pessoas de baixa renda, inclusive moradores de rua, em todo o país. Até agora, as 40 toneladas de meias usadas doadas ao projeto foram transformadas em 40 mil cobertores.
A iniciativa foi criada há seis anos pela fábrica de meias Puket. O analista de marketing comercial da empresa, Luiz Yada, disse à Agência Brasil que, no processo de fabricação das meias, sobra muito refugo têxtil, como linha e algodão. “Para não jogar fora esse material, a gente criou o projeto social, que recicla esse refugo têxtil e consegue transformar em cobertores”.
Desde o início do projeto, a fábrica conta com a parceria da Fibram, que recolhe o refugo descartado pela empresa. Uma transportadora contratada percorre todos os pontos de venda no Brasil para reunir as doações. As meias, em seguida, são higienizadas, trituradas e passam por todo o processo necessário até se transformarem em cobertores.
Distribuição
O Meias do Bem conta, atualmente, com mais de 250 ONGs cadastradas como parceiras na distribuição dos cobertores. Entidades que queiram participar do projeto devem preencher um formulário, disponível no endereço www.meiasdobem.com.br.
Para fazer um cobertor de casal, por exemplo, são necessários 40 pares de meias. Como se trata de um projeto social e sustentável, Luiz Yada destacou que, com um par de meia reciclado, é possível economizar até 75 litros de água. O projeto, que ganha maior destaque em meio ao inverno, dura o ano inteiro.
Escolas e empresas, segundo ele, também podem colaborar com a iniciativa – basta indicar como recolher as doações de meias ou levá-las até uma das 160 lojas espalhadas pelo país, onde há uma urna Meias do Bem.