O Hemocentro de Campinas e a associação Cirurgiões da Alegria programaram para 7 de maio uma campanha de medula óssea em Limeira (SP). A ação ocorre das 10h às 14h, no Senai, que fica na Praça Antônio de Queiroz, 72, no Jd. Mercedes. A iniciativa é voltada a pessoas de 18 a 35 anos, que estejam em boas condições de saúde. Para participar do cadastramento, é necessário apresentar documento de identificação com foto. A campanha tem apoio do Senai, do Lions Club Limeira Norte e da Prefeitura de Limeira.
Quando algum paciente precisa de transplante de medula, um sistema informatizado cruza as informações genéticas dele com os doadores cadastrados no Redome. Se houver compatibilidade genética, a pessoa é contatada para efetivar a doação. Porém, a chance de um paciente encontrar um doador é de 1 a cada 100 mil.
MEDULA ÓSSEA
A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso armazenado no interior dos ossos, conhecido popularmente por ‘tutano’. Ela desempenha papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas. É responsável pela produção dos leucócitos (glóbulos brancos), das hemácias (glóbulos vermelhos) e das plaquetas.
O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para doenças relacionadas à fabricação de células sanguíneas, como leucemia, linfoma e outras doenças genéticas do sangue. O objetivo é fazer com que a medula óssea do paciente volte a funcionar adequadamente.
Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam a ocorrência de 10.810 novos casos de leucemia por ano, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres. Em 2019, foram registradas 7.370 mortes em decorrência da doença, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM.
DOAÇÃO
Existem dois métodos para a coleta de medula óssea. O mais comum é a aférise, em que o doador usa uma medicação para transferir as células mãe progenitoras de sangue para sua corrente sanguínea. Essa fase gera apenas um pequeno mal estar, que é passageiro. Ele é, então, submetido a um procedimento semelhante à doação de sangue, e no mesmo dia, já pode voltar para casa.
Já a punção é utilizada quando há alguma restrição do doador ou do tipo de doença do receptor. Nesse caso, a medula é extraída diretamente do osso, por meio de punções feitas após anestesia. O local fica dolorido, o que é rapidamente amenizado por um anti-inflamatório. Esse procedimento é de baixíssimo risco para o doador, porém traz benefícios importantíssimos ao receptor.
Serviço:
Empresas, entidades e instituições interessadas em receber palestras sobre o tema devem entrar em contato com Fábio Ponte, do Cirurgiões da Alegria, pelo telefone 99173-2908.