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Cacique Raoni não responde a antibióticos e tem alta médica adiada

O líder indígena, cacique Raoni, teve sua alta médica adiada nesta quarta-feira (22), após intercorrência no tratamento com antibióticos usados para tratar uma hemorragia abdominal.

Sua saída do hospital em Sinop (MT), que se localiza a 200km do parque indígena de Xingú, estava prevista para sexta-feira e foi adiada para o próximo domingo, isto é, se a recuperação do líder progredir.

“Novos exames foram feitos para apontar se vão ser necessárias novas mudanças ou se os remédios que estamos usando agora resolvem o problema”, diz o médico Douglas Yanai, do Hospital Dois Pinheiros, onde o líder indígena está internado desde sábado.

Raoni passou por uma transfusão de sangue nesta segunda-feira (20) e seus exames revelaram duas úlceras, que causaram hemorragia abdominal. Ele também foi diagnosticado com depressão. Na terça-feira (21), foram realizadas avaliação cardiológica e pneumológica. Os exames apresentaram fibrilação atrial e enfisema de longa data.

Ainda segundo o boletim médico, o indígena está lúcido e orientado, sem febre, com a pressão arterial controlada, sem mais anormalidades.

Raoni recebeu uma mensagem do Papa Francisco, que lhe desejou melhoras. O recado foi dado pessoalmente pelo bispo de Sinop, Dom Canísio Klaus.

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