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Cachorra morre após queima de fogos no Rio de Janeiro

Um desabafo triste sobre a morte de uma cadela após a queima de fogos no Rio de Janeiro está comovendo os internautas. O texto emocionado de Christiane Néri foi publicado no Facebook por seu marido Randel Silva, nesta terça-feira, 1.

“Escrevi sem pensar o que eu queria dizer pra ela. A Mila não era um cão, era minha filha”, disse Chris ao E+.

A tutora conta que a pitbull ficou bastante assustada com os rojões na virada do ano, mas após ser acalmada deitou e estava apenas um pouco ofegante. No entanto, quando os donos acordaram ela estava morta.

“A Mila ficou em estado de pânico, foi muito triste ver aquela situação. Colocamos músicas, cantamos e demos carinho até que ela se deitou e, aparentemente, estava mais calma. Mas, depois de um cochilo, fomos vê-la e ela já estava sem vida”, contou Chris.

Néri faz resgate de animais há dez anos e mantém o Centro de Reabilitação Pata Amiga, com o qual pretende começar uma campanha contra fogos de artifício e rojões. O projeto mantém animais em um sítio e em hospedagens pagas até encaminhá-los para a adoção responsável.

No entanto, a cadela, que tinha cerca de dez anos, vivia na casa de Chris no Méier, no Rio de Janeiro.”Ela foi resgatada muito sofrida, não confiava e não aceitava ninguém. Mas com o tempo conseguimos adaptá-la à família, porque ela era um amor.”

“Encontrá-la daquele jeito foi uma das piores coisas da minha vida. A morte da Mila é tola, estúpida. Ela estava bem e foi arrancada de mim, ela iria viver mais alguns anos. Poderia ter sido evitado, é possível fazer um espetáculo apenas com luzes”, afirma a tutora.

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