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Burger King faz campanha em apoio à diversidade e vira alvo de críticas nas redes sociais

A rede de fast food Burger King virou alvo de ataques nas redes sociais e foi parar nos trending topics do Twitter nesta sexta-feira (25), após lançar a campanha “Como explicar?”, voltada à promoção da diversidade. Em co-criação com especialistas em psicologia e diversidade, o vídeo mostra a perspectiva infantil em relação ao amor, respeito e à comunidade LGBTQIA+.

A premissa do vídeo que vem sendo criticado, é responder a pergunta: “Nossa, como eu vou explicar a sigla LGBTQIA+ para as crianças?”. Ao longo do filme, as crianças e jovens protagonistas compartilham a sua visão real sobre a diversidade e estão sempre acompanhadas por seus responsáveis.

“As perguntas foram feitas por profissionais e as respostas são completamente espontâneas, por meio de uma gravação sem roteiro”, afirma Juliana Cury, diretora da marca Burguer King do Brasil.

Em nota a marca convida todas as pessoas a repensarem a forma como a diversidade é abordada dentro da sociedade, “afinal, se as crianças conseguem explicar esse assunto de forma tão simples e empática, os adultos também conseguem. Além disso, a ótica infantil permite o vislumbre de um futuro melhor, mais tolerante e plural, tendo o respeito como premissa básica”, diz o Burger King.

Entretanto, a campanha não agradou a uma parcela do público. Na manhã desta sexta-feira, as hashtags “burgerkinglixo” e “burgerkingnuncamais” ficaram entre as mais comentadas do Twitter. Consumidores faziam campanha contra o consumo dos produtos e se posicionavam contra a marca.

Além do vídeo, o Burguer King também anunciou que fará uma doação à ONG Mães Pela Diversidade. A rede de fast food, juntamente com a entidade, lançará uma cartilha com dicas e instruções para as pessoas que desejarem conhecer mais e se aprofundar no tema.

De acordo com Maju Giorgi, coordenadora nacional da ONG Mães Pela Diversidade, a cartilha contém informações necessárias para desconstruir o preconceito e para que cada vez menos famílias sofram o efeito da LGBTfobia.

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