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Brasil se destaca no consumo de vídeo em relação à média global

Foto: Tima Miroshnichenko/Pexels

Ao menos metade da população mundial (53%) está presente nas redes sociais digitais. Foi o que revelou um relatório da WeAreSocial, em parceria com a Hootsuite, que identificou que ao menos 4,14 bilhões de pessoas já estão conectadas pelas redes em todo o mundo.

Segundo análise da Kepios, consultoria de marketing estratégico, mais de 450 milhões de pessoas se cadastraram em diversas mídias ao longo de 2020, uma média de 14 pessoas por segundo.

No Brasil, de acordo com dados da pesquisa WeAreSocial 2020 – Hootsuite – abril/2020, as estruturas on-line já somam mais de 140 milhões de usuários, o que representa um aumento de 11 milhões (+8,2%) de usuários entre abril de 2019 e janeiro de 2020. Ainda segundo o estudo, os brasileiros passam mais de três horas e meia por dia conectados.

Conforme pesquisa da GlobalWebIndex, a pandemia de Covid-19 pode ter intensificado o uso das redes sociais, uma vez que 58% dos brasileiros entre 16 e 64 anos de idade estão passando ainda mais tempo em plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, entre outros.

Consumo on-line de vídeos cresce no Brasil

O Inside Video, estudo sobre o cenário da indústria no Brasil, aponta que um usuário comum passa grande parte de seu tempo on-line consumindo vídeos De acordo com a investigação, o país se destaca no consumo de vídeo em relação à média global, já que 80% dos brasileiros assistem a vídeos on-line gratuitos, diante de 65% dos estrangeiros; o mesmo vale para vídeos em redes sociais (72% contra 57%, respectivamente).

Na análise de Jay Ng, gerente de Marketing da CapCut – aplicativo de edição de vídeos gratuito disponível para IPhone (IOS) e Android – o consumo de vídeo aumenta a cada dia, o que exige que empresas que utilizam as redes sociais para divulgar seus negócios invistam em edições elaboradas.

“Com um smartphone na palma da mão, gravar um vídeo nunca foi tão fácil. Mas, além de uma boa filmagem, com roteiro e cenário legais, é preciso apostar na edição de vídeo”, afirma.

Segundo Ng, com tecnologias cada vez mais acessíveis, o marketing de vídeos não mais se resume ao departamento de comunicação de grandes empresas, mas microempreendedores e amadores também têm se aprofundado na modalidade para ampliar seus negócios

Por isso, aplicativos como o CapCut têm disponibilizado cada vez mais recursos, como fazer filmes com efeitos de transição, filtros, textos, faixas de áudio e outros elementos. Sendo assim, de acordo com ele, a cada dia as pessoas têm procurado melhorar suas técnicas por meio de cursos de especialização e pesquisas on-line.

“Nas ferramentas de busca, crescem as pesquisas por palavras-chave, como ‘como editar vídeo no celular’, ‘cortar vídeo on-line’, ‘aplicativo para editar vídeo’, ’editor de vídeo grátis’ e ‘remover fundo de vídeo’, entre outros. É o brasileiro mostrando para o mundo que, mais do que talento e dedicação, está se esforçando para aprender e produzir vídeos de alta qualidade”, conclui.

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