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Brasil já tem 180 vagas nos Jogos de Tóquio

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) está preparado para levar de 270 a 300 atletas para os Jogos de Tóquio, que foram adiados no ano passado por causa da pandemia de coronavírus e agora serão realizados de 23 de julho a 8 de agosto.

A estimativa do tamanho do Time Brasil é a mesma que tinha sido apresentada no fim de 2019, mas pode haver oscilações porque algumas modalidades sofreram mais com a paralisação do esporte no mundo todo.

Além do adiamento da Olimpíada, muitos atletas não puderam treinar, centros esportivos foram fechados e competições canceladas.

No momento, o Brasil tem 180 vagas garantidas, mas muitas modalidades ainda terão de disputar pré-olímpicos ou qualificatórios para conseguir vaga ou índice. Até por isso, os dirigentes do COB não conseguem cravar o número de atletas na delegação, muito menos estipular uma meta de medalhas.

Algumas das novas modalidades do programa olímpico, como skate, surfe e caratê, podem ajudar o Brasil a dar um salto no quadro de medalhas, principalmente as duas primeiras, onde o País tem favoritos nas provas.

No skate, nomes como Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Leticia Bufoni, Kelvin Hoefler, Yndiara Asp, Luizinho Francisco e Pedro Barros têm boas chances. No surfe, os quatro classificados também vão brigar pela medalha.

No surfe o Brasil já tem os nomes confirmados para os Jogos. No skate, o ranking olímpico ainda está aberto, mas o País deve ocupar a cota máxima de 12 vagas. Outras modalidades como vôlei, vôlei de praia e tae kwo ndo, entre outras, já definiram classificação para a competição.

Mas para outros esportes, o ano de 2021 será fundamental para carimbar o passaporte olímpico. É o caso da natação e do atletismo, as duas modalidades mais nobres dos Jogos. Em ambas os brasileiros buscam o índice até maio.

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