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Brasil encara Argentina no possível adeus de Messi em nosso país

Joilson Marconne / CBF

A seleção brasileira enfrenta a Argentina, hoje às 21h30, no Maracanã, pela sexta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

Com o “dinizismo” em crise, o Brasil vai precisar derrotar a atual campeã mundial para acabar com a sequência negativa na competição e não correr o risco de ficar fora da zona de classificação. O clássico pode marcar, ainda, a última partida de Lionel Messi no País.

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Sem vencer há três partidas, a seleção vive o seu pior momento desde que o técnico Fernando Diniz assumiu interinamente o comando da equipe, acumulando o cargo com o seu trabalho no Fluminense, enquanto a CBF aguarda por Carlo Ancelotti.

Depois da estreia com goleada por 5 a 1 sobre a Bolívia e vitória por 1 a 0 sobre o Peru, o time brasileiro empatou com a modesta Venezuela, em casa, por 1 a 1, e amargou derrotas fora de casa para Uruguai (2 a 0) e Colômbia (2 a 1). Foi a primeira vez na história que o Brasil perdeu duas partidas consecutivas em Eliminatórias.

Em oito jogos disputados em 2023, metade sob o comando do técnico do time Sub-23 Ramon Menezes, a seleção brasileira já foi derrotada quatro vezes. A última vez que o Brasil perdeu o mesmo número de partidas em um único ano foi em 2003, logo após a conquista do pentacampeonato. Se perder a quinta, diante da Argentina, vai igualar uma marca que não ocorre desde 1968.

A necessidade de vitória diante de Messi e cia também se deve ao risco de a seleção terminar a Data Fifa fora do G-6 para a Copa de 2026. Na quinta posição, com sete pontos, o Brasil pode cair para sétimo se, além de não fazer o dever de casa, o Paraguai derrotar a Colômbia, e o confronto entre Equador e Chile não terminar empatado.

O time brasileiro saiu da zona de classificação pela última vez em 2016, quando o técnico era Dunga. Os resultados negativos culminaram na demissão do treinador, com Tite sendo contratado para assumir a vaga.
Junto com o Chile, o Brasil tem a segunda pior defesa das Eliminatórias, com seis gols sofridos em cinco jogos – a Bolívia é a pior, tendo sido vazada 11 vezes.

Sem Neymar, fora por causa de uma grave lesão no joelho esquerdo, a seleção também perdeu Vini Jr. por contusão e deve ter mudanças no ataque para o duelo com a Argentina. Gabriel Jesus, recuperado de um problema na coxa, vai para o jogo.

Na lateral-esquerda, Carlos Augusto, da Inter de Milão, ganha o lugar de Renan Lodi, do Olympique de Marselha.

O clássico entre Brasil e Argentina também deve marcar a última vez em que Messi vai disputar uma partida no Brasil.

Em 2014, ele ficou com o vice da Copa do Mundo para a Alemanha. Sete anos depois, ergueu no estádio a taça da Copa América, seu primeiro título pela seleção. A conquista encerrou um jejum de 28 anos dos hermanos sem título e foi essencial para dar confiança à equipe na campanha do tricampeonato na Copa do Catar.

Ao todo, Messi disputou 22 partidas em solo brasileiro, com 13 vitórias, cinco empates e quatro derrotas. A Argentina lidera as Eliminatórias, com 12 pontos em cinco partidas.

Antes de enfrentar o Brasil, o time comandado pelo técnico Lionel Scaloni sofreu a primeira derrota desde a conquista do Mundial do Catar. Os argentinos perderam para o Uruguai na última rodada, por 2 a 0, no La Bombonera.

BRASIL X ARGENTINA
BRASIL – Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; André e Bruno Guimarães; Raphinha, Gabriel Jesus, Rodrygo e Gabriel Martinelli. Técnico: Fernando Diniz.
ARGENTINA – Emiliano Martínez; Molina, Cristian Romero, Otamendi e Tagliafico; De Paul (Paredes), Enzo Fernández e Mac Allister; Lionel Messi, Julián Álvarez (Lautaro Martínez) e Di Maria. Técnico: Lionel Scaloni.
ÁRBITRO – Piedro Maza (CHI).
LOCAL – Maracanã, no Rio de Janeiro, às 21h30.

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