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Boliviano fará novamente o Boxe Solidário em Limeira

Ele está de volta e com muita vontade de trabalhar. O boliviano Geraldo Pinto, considerado o pai do boxe limeirense, voltará a dar aulas gratuitas da modalidade para alunos 10 a 13 anos na Academia Sul-Americana de Boxe, situada na Rua Maria Aparecida de Oliveira Cirulli, 303, no Jardim Manacá. O início do novo projeto Boxe Solidário será em setembro, com aulas aos sábados, à partir das 10h.

Com a ajuda de empresas como a Stilo Ótico, Growin Group e Minimal House Decor, os alunos terão um lanche e um suco após os treinos. Futuramente, Geraldo espera poder proporcionar um almoço para todos, mas para isso precisa de mais parceiros. O diferencial destes treinamentos é que os alunos terão um acompanhamento médico com o Dr Thiago Sierra Feltrim, outro amigo do projeto.

O grande objetivo de Geraldo Pinto é tirar as crianças das ruas, formando o homem do amanhã com muita disciplina. Ele explica que aqueles que se destacarem nos treinos ganharão uma bolsa para passar de iniciante para atleta em formação.

Fã incondicional de La Pérola Negra, Geraldo Pinto conquistou em sua carreira cinco títulos estaduais e três bolivianos, além de três convocações para a Seleção Boliviana nos anos de 1981, 1982 e 1983.

Como treinador, formou grandes campeões como Chiquinho de Jesus, campeão Brasileiro, Sul-Americano e das Américas, além de vice-campeão Mundial em 1987. Formou também Reginaldo Mendonça, Henrique Salles e Bento Vanildo.

A importância de Geraldo Pinto no boxe boliviano é tão grande que ganhou até uma luta de despedida da Federação de Santa Cruz de La Sierra em 2007. “O Galo de Ouro”, apelido que ganhou por sua refinada qualidade, venceu seu oponente José Suggar Cabrera por pontos, no Ginásio John Pictor Blanco, na Bolívia, encerrando a sua vitoriosa carreira com chave de ouro.

E a luta teve um significado todo especial, afinal de contas, Pinto foi derrotado por Suggar em 1995 e o combate lhe deixou sequelas. “Ele quebrou o meu nariz no quinto assalto e essa derrota eu jamais me esqueci. Esperei 12 anos para me vingar e graças a Deus eu consegui. Foi para fechar com chave de ouro. Foi bonito ver o público me aplaudindo em pé”, lembrou.

Geraldo Pinto trouxe para casa o cinturão e recebeu uma justa homenagem de Jorge Meschwitz, presidente da Federação Boliviana de Boxe. A vitória foi dedicada ao seu pai Carmelo Pinto, que sempre o incentivou, mas faleceu em razão de um acidente automobilístico antes do início de suas lutas como profissional.

Seu Carmelo deu o primeiro par de luvas ao filho na infância, fato que até hoje é destacado por Pinto. Geraldo encerrou a carreira com 48 lutas no total, com 39 vitórias, sendo 26 por nocaute, 2 empates e apenas 7 derrotas. Foram 15 anos no boxe, sendo cinco como amador e dez como profissional na categoria Galo, que vai de 52 a 54,3 kg. Como amador disputou 120 lutas no total, vencendo 80% delas. Mais informações: 99127-6389.

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