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Bebê de seis meses engasgada volta a respirar graças à atuação de policiais militares

A noite da última terça-feira (1º) foi cheia de preocupação e emoção para uma família de Santos que visitava parentes na cidade de São Vicente, no litoral paulista. Após sua filha, de apenas seis meses de vida, se engasgar com leite e desmaiar, um casal encontrou na base da Polícia Militar, no município visitado, o socorro. Graças a rapidez e preparo de dois policiais, a menina foi salva.

O soldado Vitor Marcondes da Silva, integrante do 39º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), de 24 anos, e um colega de farda, estavam na base da 2ª Companhia quando o pai da criança chegou desesperado informando o ocorrido e explicando que a menina estava no carro.

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“Fomos até o veículo e encontramos a menina no colo da mãe, aparentemente sem respirar. Imediatamente peguei ela, iniciei a manobra de Heimlich e a bebê voltou a respirar”, contou o soldado Marcondes.

Depois do salvamento, os pms acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou a recém-nascida, juntamente com seus pais, ao Hospital Municipal de São Vicente. No local, ela foi examinada, liberada e passa bem.

Apesar de ainda não ser pai, Marcondes conta que possui uma irmã pequena e que pensou muito nela no momento que tentava salvar a pequena Ísis. “Sou grato a Deus por ter me capacitado para salvá-la. Fico feliz, aliviado e com a sensação de dever cumprido”, ressaltou.

Essa foi a primeira ocorrência deste tipo atendida pelo soldado, que está na PM há quatro anos, inclusive representando a Instituição no esporte como atleta profissional de Jiu-Jitsu.

Neste ano, por exemplo, Marcondes será o único integrante das forças armadas brasileira que irá competir no Abu Dhabi World Pro – um campeonato mundial que ocorre em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Mas nem mesmo o peso desta competição se sobressai ao amor pela profissão na segurança pública. “Salvar a Ísis vale mais que o título em Abu Dhabi. Neste momento eu tenho a certeza que devo ser policial militar”, concluiu.
Nathalia Pagliarini

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