Desde o início do ano, os trabalhos de prevenção à dengue atingiram 124.180 imóveis em Limeira. Do total, 36.888 endereços foram visitados por agentes de saúde e agentes de controle de zoonoses, durante os 13 mutirões organizados pela prefeitura. Os dados foram apresentados na reunião do Comitê de Prevenção e Controle da Dengue, realizada na manhã desta terça-feira (23), no Edifício Prada (Paço Municipal).
Participaram do encontro, o vice-prefeito Júlio C. Pereira dos Santos, o dr. Júlio, o secretário de Saúde, Gerson Hansen Martins, os vereadores Jorge de Freitas e Mayra Costa (que participa da Comissão de Saúde da Câmara), representantes de hospitais, além de diretores e integrantes de secretarias municipais. Os presentes também receberam informações sobre a situação epidemiológica das arboviroses no município (dengue, zika, chikungunya e febre amarela).
De janeiro a maio, foram registrados 12 casos de dengue, contra 96 contabilizados no mesmo período de 2016, uma redução de 87%.
A coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, fez uma exposição sobre as ações de controle do vetor do município. Segundo ela, ainda é preocupante a presença de criadouros dentro das residências, sobretudo em pratos de plantas, ralos internos e externos, garrafas retornáveis e outros objetos recicláveis. “Neste ano, os agentes localizaram 1.889 recipientes, desse total, 1.302 continham água e 32 apresentavam larvas do Aedes aegypti.”
O coordenador do Comitê e diretor de Vigilância em Saúde do município, Alexandre Ferrari, frisou que a população precisa continuar fazendo sua parte, vistoriando as residências pelo menos 10 minutos por semana, com objetivo de eliminar potenciais criadouros do mosquito. “A cidade está com situação controlada, mas por ser município classificado como endêmico e com presença do vetor (mosquito), os trabalhos devem continuar de forma ininterrupta”, afirmou.
Quanto à ocorrência de febre amarela, Ferrari ressaltou que o município terá nos próximos dias uma capacitação voltada a agentes públicos de saúde para atualização de protocolos clínicos e de observação de macacos. “Embora Limeira não seja uma cidade com casos positivos ou suspeitos de febre amarela, o município está em alerta”, afirmou.