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Árvore que “chorou”: biólogo da prefeitura diz que tudo não passou de um fenômeno natural

Foto: Veloz/Rápido No Ar

Dez dias após o fenômeno registrado no bairro dos Pires, em Limeira (SP), através de uma árvore que pingava gotas bastante geladas, e que atraiu muitos curiosos no local – perto do bar do Padre – nesta quinta-feira (5), um biólogo da prefeitura retornou o contato feito pela equipe do Rápido No Ar, para dizer que tudo não passou de um fenômeno da natureza.

Rogério Mesquita, que atua diretamente na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, disse que conversou com algumas pessoas que também não haviam visto esse tipo de árvore. Teve até universidades com cursos de Agronomia e Engenharia Florestal que ficaram de conferir de perto.

José Carlos de Souza, o Padre, disse que a notícia sobre as gotas de gelo que minavam da árvore atraíram muitos curiosos. Três dias atrás ele se surpreendeu com uma espécie de lagarta que saiu da árvore e se transformou em cigarra.

“Percebi que aquelas gotas de gelo eram uma espécie de casulo para essas lagartas porque, agora, que elas se transformaram em cigarras, as gotas viraram espuma”, explicou.

NO CEARÁ – Situação semelhante, também no mês de setembro, foi registrada em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, num bairro de nome Brejo Seco. Moradores puderam contemplar a mesma substância branca, pingando um líquido transparente do alto de uma árvore.

E não é que Padre tinha razão? A responsável pela formação dessa espuma que ele mencionou trata-se de uma cigarrinha da família Cercopidae, de nome científico é Prosapia bicincta. Essa espuma é a proteção das formas jovens da cigarra contra possíveis inimigos naturais.

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