Neymar foi o grande responsável pela vitória por 3 a 1 do Paris Saint-Germain sobre o Manchester United, fora de casa, pela quinta rodada do Grupo H da Liga dos Campeões. Com dois gols do brasileiro, o time francês conseguiu se reabilitar na competição, após derrota para o Leipzig.
Com o resultado, o clube parisiense está com nove pontos, assim como o próprio United e também o RB Leipzig. Se não fosse a vitória nesta quarta-feira, a equipe francesa estaria em apuros no torneio. De todo modo, após a boa atuação de Neymar, o time da França vive uma situação tranquila.
Após perderem duas vezes nos três primeiros jogos, agora os atuais vice-campeões da Liga dependem apenas de um empate em casa na última rodada, contra o lanterna Istanbul Basaksehir, para irem às oitavas.
Depois do triunfo sobre o United, Neymar disse que não pensa em jogar a Liga Europa, competição para qual o terceiro colocado de cada grupo se classifica. O brasileiro também falou sobre assumir a responsabilidade em jogos decisivos.
“Falei que, se não mudasse nossa atitude, poderia desistir, mas mudamos. Nunca me vi fora da Champions, nunca me vi jogando Liga Europa. Nunca me passou na minha cabeça”, afirmou Neymar em entrevista ao Esporte Interativo.
“Sempre passou na minha cabeça que, nesses momentos de dificuldade, eu consigo crescer, consigo chamar responsabilidade”, seguiu o astro, que aproveitou para esclarecer comentários feitos quando o time estava com a vida complicada na competição.
O atacante de 28 anos havia feito uma cobrança pública quando a situação do PSG não era boa no Grupo H. “Me entenderam errado, não cobrei companheirismo de jeito nenhum. Me entenderam da forma errada. Companheirismo sempre teve, mas dentro de campo faltava mais simplificar as coisas”, explicou.
“Correr um pelo outro, mais como time, ajustar detalhes taticamente, mentalmente. É um grande grupo, todo mundo se gosta É mais dentro de campo mesmo, simplificar o passe, ajudar na marcação. Hoje se demonstrou que a gente pode chegar no nosso melhor nível.”
Neymar ainda afirmou que se vê como uma das lideranças do time de Paris. “Sempre me senti líder, desde os 17 anos. Nunca precisei usar braçadeira, foi sempre com atitude dentro de campo, lutando, brigando”, afirmou.
“Atitude dentro de campo reflete com meus companheiros. Só quero ajudá-los. Sou um cara muito chato em campo, só cobro. Mas está todo mundo lutando pelos companheiros”, disse o jogador, que conquistou a Liga dos Campeões quando atuava no Barcelona.