O ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha segue internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, em estado grave. Ele é um dos nove sobreviventes do acidente aéreo que sofreu em Maraú, no sul da Bahia, que ocorreu na tarde da última quinta-feira. Está confirmada apenas a morte da jornalista Marcela Brandão Elias, de 37 anos.
No final da manhã deste sábado, a morte de Tuka Rocha chegou a ser noticiada ao vivo pelo comentarista Luciano Burti, durante a transmissão dos treinos livres para o GP do Brasil de Fórmula 1 no canal SporTV, além de ter sido divulgada por sites especializados de Stock Car e pela Agência Estado. No entanto, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia negou a informação e confirmou que ele segue vivo.
Mais tarde, a notícia também foi desmentida pelo narrador da SporTV, Sergio Mauricio, que pediu desculpas pela informação divulgada.
Tuka Rocha tem complicações pulmonares e sofreu queimaduras em 80% do corpo. O piloto de 36 anos foi submetido a duas cirurgias no HGE e seu quadro é muito delicado especialmente em razão dos problemas no pulmão.
Em 2011, o ex-piloto da Stock Car tinha escapado ileso de um grave acidente. Na ocasião, o carro que pilotava pegou fogo durante uma competição no Rio de Janeiro, mas ele conseguiu pular do veículo e não teve ferimentos graves.
Tuka Rocha correu na Stock Car, principal categoria do automobilismo em que competiu, entre 2011 e 2018. O piloto deixou a categoria em julho do ano passado depois de perder o patrocinador. Sua última equipe foi a Vogel.
O Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), da Aeronáutica, chegou na sexta-feira a Barra Grande, distrito que pertence a Maraú, e investigam o motivo do acidente.
O avião, um Cessna C550 fabricado em 1981, pertence ao empresário José João Abdalla Filho e está em situação regular na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O acidente ocorreu na pista de pouso de um resort de luxo desativado.