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Após matar companheira e enteadas, vendedor frequentou o imóvel por 4 dias

Magno e Thamires, ela e Magno moraram juntos moraram juntos

Um vendedor, de 27 anos, que é o principal suspeito de ter esfaqueado até a morte a companheira e as duas filhas dela, de quatro e oito anos, em São Vicente, no litoral paulista, ainda não foi localizado. A Polícia Civil concluiu que Magno Brandão Ferreira teria frequentado a casa onde estavam os corpos por quatro dias. Vizinhos relataram que o viram no local um dia antes das vítimas serem encontradas.

O crime aconteceu na terça-feira (5), mas os corpos somente foram descobertos na madrugada deste domingo (10), em estado de decomposição. Familiares acionaram a Polícia Militar (PM) e relataram o caso.

Thamiris de Souza Santos, de 30 anos, estava junto aos corpos das filhas Nayara, de oito anos, e Nicolly, de quatro, na residência onde moravam, no bairro Parque Continental. Elas apresentavam golpes de faca no tórax e pescoço.

Thamiris de Souza Santos, de 30 anos, estava junto aos corpos das filhas Nayara, de oito anos, e Nicolly, de quatro.

O corpo da mãe estava no corredor e apresentava marcas profundas de perfuração no tórax e no braço direito. A filha mais velha foi encontrada em uma cama com três marcas de perfuração no tórax e uma no pescoço e a menina mais nova com duas perfurações no tórax.

Um laudo preliminar divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) mostrou que o crime teria acontecido na terça-feira, 5 de maio. O que indica que o vendedor frequentou o imóvel por quatro dias, com os corpos já em processo de decomposição.

Vizinhos relataram ter estranhado a ausência de Thamiris, que sempre levava as filhas para escola e contaram ter visto Magno no sábado (9), próximo a casa onde as vítimas moravam.

De acordo com a delegada Carla Cristina, responsável pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Vicente, pesa contra o suspeito o fato dele manter um relacionamento com a mulher e, em momento algum, procurar as autoridades policias para relatar o crime, além de haver no imóvel roupas masculinas sujas de sangue. Para a delegada, tudo leva a crer que Magno tenha cometido os assassinatos.

O vendedor também usou o celular da própria companheira para enviar mensagem para o pai. Nelas, ele pedia desculpas e dizia que ‘nunca o perdoaria pelo que fez’. Em outro trecho, ele confessava que lembrava apenas do fato de ter acordado com a faca na mão. Foram feitas buscas pela casa, mas a arma do crime não foi encontrada.

A Polícia continua a procura do paradeiro do suspeito e qualquer informação pode ser útil. Não há um mandado de prisão contra ele, mas já foi apresentado na justiça um pedido de prisão temporária.

De acordo com o pai de Thamires, ela e Magno moraram juntos por um tempo e depois se separaram, mas por insistência dele, teriam voltado. As meninas eram filhas dela, fruto de outro relacionamento.

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