O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) protocolou na manhã de sexta-feira representação junto ao Ministério Público de Limeira em relação aos R$ 5,5 milhões retirados do orçamento da Educação para o subsídio à Sancetur, empresa que opera o transporte coletivo do município de forma emergencial.
Para o sindicato, o prefeito Mário Botion encaminhou o projeto “de forma arbitrária e sem discussão”, portanto, o Conselho Estadual e representantes da Subsede Limeira acionaram o MP. O sindicato também aprovou uma moção de protesto e repúdio, no dia 30, com relação à forma e conteúdo da ação do Executivo aprovada pelo Legislativo.
“Solicitamos que o MP tome as providências cabíveis e que qualquer ato que atente contra a qualidade do ensino público e contra os direitos individuais seja combatido. Não será retirando verbas da educação que conseguiremos atravessar esse momento sombrio de nossa história e dirimir o déficit educacional causado pelo novo coronavírus”, informou a Apeoesp em nota que reforça a convocação dos professores para ato conjunto hoje, às 18h, na Câmara Municipal.