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Americana confirma caso de raiva em cadela no bairro Cidade Jardim

Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (20), a Secretaria de Saúde de Americana confirmou um caso de raiva animal em uma cadela não domiciliada encontrada na Rua das Magnólias, no bairro Cidade Jardim. A confirmação foi feita pelo Instituto Pasteur, de São Paulo, após exame realizado no material enviado pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) no dia 5 de abril.

A cadela, que estava doente, foi resgatada pelo CCZ no dia 27 de março e veio a óbito no dia 5 de abril. Por isso, a Secretaria de Saúde alerta às pessoas que tiveram contato com ela a partir do dia 25 de março que busquem tratamento profilático contra a raiva em uma das unidades básicas de saúde de referência ao tratamento nos bairros Vila Mathiensen, Parque Gramado, Praia Azul, Cariobinha ou Antônio Zanaga.

A depender do tipo de exposição pelo contato, já no período sintomático de eliminação do vírus, os contactantes correm risco potencial de desenvolver a raiva humana. Porém, a Secretaria de Saúde esclarece que não há motivo para pânico, pois a profilaxia em relação à doença existe e está disponível nas respectivas unidades de saúde.

O CCZ disponibilizou as imagens da cadela para facilitar a identificação pelas pessoas que possivelmente mantiveram contato direto com ela. Vale lembrar que não é recomendado o contato com animais não domiciliados, principalmente os doentes.

Além disso, o CCZ informou que atualmente o estado de São Paulo não realiza vacinação em cães e gatos por meio de campanha anual, mas os proprietários podem recorrer ao órgão municipal para vacinar seus animais, basta ligar e deixar o nome para o agendamento, que é feito durante a semana. A vacina antirrábica também encontra-se disponível no CCZ.

Americana tem histórico de casos de raiva animal, sendo este o primeiro caso confirmado em 2023. Por isso, é importante que os moradores estejam atentos à saúde dos seus animais de estimação e tomem as medidas preventivas necessárias. Em caso de dúvidas, a Secretaria de Saúde pede para que o morador entre em contato com o CCZ ou a Vigilância Epidemiológica.

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