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Alunos de 87 e 78 anos contam sobre a experiência de aprenderem artes em Limeira

Os corredores da Escola Municipal de Cultura e Artes Maestro Mário Tintori (Emcea) em Limeira recebem, no dia a dia, um público variado. São crianças, adolescentes, jovens e idosos que frequentam os cursos de teatro, jazz, balé, teclado, violão e artes plásticas. O espaço é administrado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, e funciona de segunda a sábado (veja o horário de funcionamento abaixo).

Entre os alunos, estão Ivette Silva Castro Cidade, de 78 anos, e Jonathas Beduschi, de 87, que cursam, respectivamente, teclado, com a professora Marisa Helena Baron de Lima, e artes plásticas, com o professor Gilio Mialichi. Ambos atendem na Emcea.

O sonho de aprender música acompanha Ivette desde sua infância quando era aluna do Colégio São José. “Essa vontade vem desde a infância. Eu estudava no Colégio São José e lá tinha piano, mas nunca consegui aprender. Quando apareceu a oportunidade para aulas de teclado, decidi me inscrever e tem sido ótimo”, disse a aluna que cursa seu primeiro ano de teclado – no total, são três.

Beduschi elogia a iniciativa da Emcea em oferecer cursos de artes para públicos de todas as idades. “Graças a essas oportunidades, vivemos em atividade. Hoje, o idoso está participando, está vivendo. O curso contribui para a saúde, alegria, para uma vida melhor e ainda vamos aprendendo cada vez mais”, destacou o aluno do terceiro ano de artes plásticas (são três também). “Aqui eu me sinto em casa, porque é um ambiente em que todos me tratam muito bem”, considerou o aluno de artes plásticas.

Ivette incentiva aqueles que têm vontade de aprender algum curso de artes a nunca desistirem, independente da idade. “Se tem vontade de aprender, corra atrás. Eu tenho 78 anos e corri atrás de um sonho de infância, de quando tinha 13 ou 14 anos, e tem sido muito bom”, disse. Do mesmo pensamento, compartilha Beduschi. “Quem não vai atrás está perdendo muita coisa, o tempo passa e a gente não recupera mais. As pessoas têm que procurar aprender, sempre é bom e nunca demais. Eu vivo aprendendo”, concluiu.

Para o secretário de Cultura, José Farid Zaine, receber o público de várias idades torna o espaço da Emcea ainda mais agradável. “Os dias na escola são sempre muito dinâmicos, pois os cursos oferecidos pela Prefeitura atendem às pessoas de idades diversificadas, o que também traz uma pluralidade de ideias a serem sempre debatidas entre os professores e a direção da escola, visando ao bom andamento das atividades que ali ocorrem”, afirmou.

Além de Mialichi e Marisa, são professores da Secretaria de Cultura: Iany Catherine de Oliveira (balé e jazz – Emcea e Casa da Cultura 1), Luis Henrique de Oliveira Tolentino (violão – Emcea e Casa da Cultura 1), Simone de Lima Greve (violino – Palacete Levy) e Lucas Rodrigues (teatro – Emcea e Casa da Cultura 1). Os cursos oferecidos na escola são gratuitos e as inscrições ocorrem anualmente, sempre em janeiro. Quando o número de procura é maior do que as vagas disponíveis, é realizado um sorteio aberto ao público para o preenchimento das turmas. A Emcea fica na Rua Boa Morte, 471 – Centro -, e atualmente funciona de segunda e quarta, das 8h às 21h;terça, quinta e sexta, das 8h às 18h; e sábado, das 8h às 12h.

Dúvidas podem ser sanadas pelo telefone 3441-5493.

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