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Adversário da Inter, Nova Iguaçu só perdeu um jogo na Série D

Nova Iguaçu

A Internacional terá pela frente no mata-mata das oitavas de final do Campeonato Brasileiro da Série D o Nova Iguaçu. O primeiro jogo acontece neste sábado, às 16h, no Limeirão e a volta no sábado seguinte, dia 17, às 15h, no Estádio Jânio Moraes, no Rio de Janeiro. Não existe vantagem. Dois resultados iguais levam a decisão da vaga para as penalidades máximas.

O time carioca é dono da quarta melhor campanha no geral, com 35 pontos, atrás apenas de Maringá e Manauara com 38 e Brasiliense com 36.

Atual vice-campeão carioca – perdeu a final para o Flamengo -, o Nova Iguaçu foi derrotado apenas uma vez nesta Série D. O único tropeço foi para a Portuguesa/RJ por 1 a 0, fora de casa, pela terceira rodada. Ou seja, o time laranja está invicto há 13 jogos, com nove vitórias e quatro empates.

A campanha do Nova Iguaçu quase beira a perfeição. Em casa, no Estádio Jânio Moraes, com capacidade para 1.800 torcedores apenas (existe o projeto de ampliação para 20 mil), o time está invicto, com seis vitórias e dois empates.

Os únicos times que conseguiram pontuar em Nova Iguaçu foram Ipatinga/MG (1 x 1) e agora o CRAC (2 x 2), no jogo de volta do mata-mata da segunda fase.
As vítimas do Nova Iguaçu em casa foram: Serra/ES (4 x 0), Audax/RJ (2 x 0), Real Noroeste/ES (1 x 0), Itabuna/BA (1 x 0), Portuguesa/RJ (1 x 0) e Democrata/MG (3 x 0). Repare que nas vitórias o time carioca não sofreu gol.

Como visitante na atual Série D, o Nova Iguaçu tem o retrospecto de quatro vitórias, três empates e só a derrota para a Portuguesa.

Os resultados positivos foram conquistados diante de Real Noroeste/ES (1 x 0), Audax/RJ (1 x 0), Serra/ES (2 x 1) e CRAC/GO (1 x 0). Os empates aconteceram contra Democrata/MG (1 x 1), Itabuna/BA (0 x 0) e Ipatinga/MG (1 x 1).

Em relação ao time que foi vice-campeão carioca, o Nova Iguaçu perdeu seis importantes jogadores. O principal deles foi o artilheiro Carlinhos, ex-Corinthians e Novorizontino, vendido ao Flamengo por 600 mil euros (R$ 3,2 milhões).

O goleiro Fabrício, eleito um dos melhores do Campeonato Carioca, foi para o Internacional/RS. O lateral-esquerdo Bruninho acertou com o Jataiense/GO. O também lateral-esquerdo Ítalo Silva foi para o Al-Hussein, da Jordânia. Na defesa, o técnico Carlos Vitor perdeu o líder Sérgio Raphael para a Ponte Preta.

O armador Yago foi para o Coritiba também disputar a Série B do Brasileiro. O atacante Emerson Carioca fechou com o Floresta/CE.

Já o bom meia Bill, que jogou o Paulistão de 2023 pela Inter de Limeira com Pintado no comando, sofreu uma lesão ligamentar no joelho, foi operado e só retorna aos gramados em 2025. Ele estava prestes a fechar com o Vasco da Gama, após figurar na seleção do Estadual.

Chegaram apenas dois reforços ao Novo Iguaçu, o zagueiro Kainandro, revelado pelo Grêmio e que estava no Jaguaré/ES e o meia Gustavo Apis, emprestado pelo Fluminense.

Contra o Flamengo na final do Carioca, a escalação foi essa: Fabricio; Yan Silva, Gabriel Pinheiro, Sérgio Raphael e Esquerdinha; Ygor Guilherme, Albert, Yago e Bill; Xandinho e Marllon.

Contra o CRAC, no sábado passado, o Nova Iguaçu atuou com: Mota; Yan Silva, Gabriel Pinheiro, João Victor e Sidney; Igor Guilherme, Albert e João Lucas; Xandinho, Victor Rangel e Andrey.

Ou seja, o lateral Yan Silva, o zagueiro Gabriel Pinheiro, o volante Ygor Guilherme, o meia Albert e o atacante Xandinho seguem no time titular. O centroavante Marllon segue no elenco, mas está no banco.

O Nova Iguaçu Futebol Clube foi fundado em 01/04/1990. A curiosidade é que Jânio Moraes, que deu o nome ao estádio, reuniu 25 profissionais liberais para fundar o clube carioca.

A cor laranja é porque a cidade de Nova Iguaçu foi uma das maiores exportadoras desta fruta no mundo na década de trinta.

Um dos idealizadores do clube foi o ex-meia Zinho, com passagens por Flamengo, Palmeiras e Grêmio e tetracampeão mundial em 1994.

A estreia do Nova Iguaçu no profissional foi em 1994, na Terceira Divisão do Campeonato Carioca. Campeão, subiu para a Segundona. Em 1997 pediu licença e retornou no ano seguinte, novamente na Segundona.

Em 2001 voltou a pedir licença. No retorno aos gramados, mais estruturado, consegue enfim, fazer parte da elite em 2006. Mas cai em 2007. No ano seguinte fatura a Copa Rio em cima do Americano.

Mas foi neste ano que o Nova Iguaçu passou a ser mais conhecido. O clube fez sua melhor campanha no Estadual, tendo alcançado a segunda colocação na classificação geral, com oito vitórias, quatro empates e três derrotas.
Nas semifinais do Campeonato Carioca eliminou o Vasco da Gama com uma vitória por 1 a 0, no Maracanã, gol de Bill.

Na final contra o Flamengo, perdeu os dois jogos: 3 a 0 na ida e 1 a 0 na volta, ambos no Maracanã.

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