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Adolescente denuncia assédio e seu pai agride professor dentro de escola em Cosmópolis

Reprodução redes sociais

Um homem entrou em uma escola estadual de Cosmópolis (SP) e agrediu o professor de sua filha, após ela denunciar um caso de assédio sexual. O caso acontece nesta segunda-feira (6) no Jardim Nova Esperança.

Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver que o homem entra na sala de aula e parte em direção ao professor desferindo diversos socos. Um outro professor tenta separar a confusão, mas é atingido e cai.

Vizinhos da escola que escutaram a confusão dentro da sala acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM) que esteve presente junto com uma ambulância e socorreu os dois professores com diversos ferimentos no rosto e cabeça.

A DENÚNCIA

A menina, de apenas 14 anos, relatou que estava na sala conversando com amigos, quando o professor se aproximou e disse que se não fosse casado “transaria” com ela. Segundo a jovem, ela teria fingido não escutar e ele repetiu a frase.

A jovem afirmou também que foi até a diretoria e relatou o caso, porém nada teria sido feito, então foi ao banheiro e ligou para seus pais.

Ao ficar sabendo da denúncia da filha, o homem foi até a escola, onde entrou na sala de aula e começou a desferir os socos contra o professor.

A menina também disse que não era a primeira vez que o professor fazia esse tipo de assédio e não apenas com ela. Segundo a adolescente ele já teria passado as mãos nos cabelos de algumas alunas e também pego nas pernas.

Na delegacia de Cosmópolis dois boletins de ocorrência foram registrados. Um por parte do professor contra o pai da aluna de lesão corporal e outro da família da adolescente contra o professor por assédio sexual.

Em nota a secretaria de Estado da Educação afirmou que repudia toda e qualquer forma de assédio e agressão dentro ou fora do ambiente escolar. O professor recebeu licença saúde de 7 dias, tempo que a polícia deve apurar os fatos.

CASO EM LIMEIRA

Em Limeira (SP) no mês passado, uma aluna também da rede estadual denunciou um professor por assédio sexual. Como foi noticiado pelo Rápido no Ar, ele teria segurado seu cabelo e dito por várias vezes “vai cachorra, vai”.

O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e segue em investigação. O professor foi afastado do cargo até o fim das apurações.

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