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Adeus ao jornalista Leo Batista reúne autoridades, amigos, familiares, colegas de profissão e fãs em Cordeirópolis

Foto: Veloz/Rápido No Ar

O último adeus ao jornalista Léo Batista, registrado na tarde desta terça-feira (21), no velório municipal de Cordeirópolis (SP), contou com a presença de autoridades, entre elas a prefeita Cristina Saad, além de colegas de profissão do jornalista, amigos, familiares e também de fãs – alguns até de fora da cidade. Léo morreu vítima de um tumor no pâncreas.

Quem esteve no velório e relembrou, para a equipe do Rápido No Ar, parte da trajetória do jornalista esportivo, foi João Vasconcelos, morador de Santa Bárbara d’Oeste (SP), que estava na companhia do filho João Gabriel.

“A gente acompanhava ele desde criança e na hora do Fantástico, o mais interessante era o quadro da zebra. Como sou fã do esporte sempre o acompanhei. É uma voz que vai ficar na memória para sempre”, disse João.

João comentou também sobre o fato de Léo Batista, mesmo aos 92 anos, continuar trabalhando. “A última entrevista que ele fez, e que foi uma especial, pensei: graças a Deus ele está vivo. Aí, quase dois meses depois, infelizmente, ele veio a falecer”, lamentou.

José Victor Luck, que é sobrinho de Léo Batista, comentou que a voz de seu tio foi marcante para o Brasil e para o mundo. “O orgulho de a gente ter um tio que representa aquilo que ele representou para a imprensa, para o meio esportivo, e para todos que o seguem, é muito grande. Um tio que nunca descuidou da família. É uma tristeza muito grande”, declarou. Além de José Victor, outras duas primas ainda residem em Cordeirópolis.

Eliseu Zuniga também lamentou a morte do jornalista. “A pessoa que é boa não morre para a gente. Eu não via a hora de chegar o momento do programa do Fantástico para vê-lo apresentar o quadro da zebrinha. Ele teve uma homenagem em vida”, destacou.

A prefeita Cristina Saad disse que Cordeirópolis se despediu de um filho – não só de um filho comum e sim de um homem que deu exemplo a todo mundo, um profissional maravilhoso, com uma voz maravilhosa e que sempre contava, com muito orgulho, que era de Cordeirópolis.

“Ele sempre dizia que quando pegou num microfone pela primeira vez, foi no serviço de alto-falante da nossa cidade. Cordeirópolis devia mesmo essa despedida linda para ele e a gente não vai deixar sua história morrer”, disse.

A prefeita também lembrou que Léo Batista nasceu antes mesmo da fundação política da cidade. “Cordeirópolis é emancipada há 76 anos e ele tinha 92 anos. Tem uma história que ele sempre conservou e a gente tem que reconhecer que a cidade acolhe esse filho ilustre, novamente, e tem que fazer todas as homenagens merecidas”, enfatizou.

De acordo com Cristina Saad já tem uma equipe estudando algumas formas de homenagear o jornalista. A despedida terminou com muitos aplausos.

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