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Acusado de matar ex-mulher a facadas em frente à escola da filha enfrentará júri popular em Piracicaba

Carolina Dini Jorge foi brutalmente assassinada a facadas por Anderson dos Santos Andrade em frente à escola da filha do casal. Esse trágico episódio, ocorrido em março de 2022, será levado a um julgamento popular na cidade de Piracicaba (SP). O réu, mantido sob prisão preventiva, enfrenta a acusação de feminicídio.

O assassinato foi registrado por câmeras de segurança quando o acusado entra o veículo e ataca violentamente Carolina. É importante destacar que a vítima possuía uma medida protetiva contra o agressor, tendo registrado ocorrências anteriores de agressões.

De acordo com testemunhas descritas na decisão do juiz Luiz Antonio Cunha, Andrade foi visto portando uma faca no local do crime momentos antes da chegada de Carolina para buscar a filha estudante. O magistrado ressalta que o crime pode ter sido premeditado, dificultando a defesa da vítima. Essas circunstâncias são consideradas agravantes no processo.

A defesa do acusado surpreendeu ao anunciar que não pretende interpor recursos contra a decisão. Agora, aguardam-se os próximos desdobramentos do caso, incluindo a definição da data do julgamento.

Houve uma audiência em agosto de 2022, onde cinco testemunhas foram ouvidas, sendo quatro comuns e uma de acusação. Os familiares de Carolina esperam que Anderson seja condenado. Uma nova audiência estava prevista para setembro, com a participação de testemunhas de acusação e defesa.

Jussara Albino Oda Moretti, advogada da família da vítima, afirmou que a expectativa dos parentes é que Andrade seja pronunciado e julgado por um júri popular. A denúncia inclui cinco agravantes para o crime, como a motivação torpe, o uso de meio cruel (a faca), a emboscada que dificultou a defesa da vítima, o caráter de feminicídio e o descumprimento de medidas protetivas.

Andrade foi detido em 30 de março deste ano, como foi mostrado aqui no Rápido no Ar, em regime temporário, por um período de 30 dias. No dia 19 de abril, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e converteu a prisão em preventiva. Desde então, ele permanece sob custódia, aguardando o andamento do processo.

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