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Acolha seus sentimentos e se ame!

Foto: Hassan Ouajbir/Pexels

Quanto nos cobramos dia após dia, não? Trabalharmos, cuidarmos da saúde, da aparência, da casa, dos estudos, apresentarmos bom desempenho, cuidarmos de nosso humor, ufa! Canseira, hein?

E nossos sentimentos, nossas emoções, nossa alma, nosso coração, o que fazer com eles? Em um mundo cada vez mais exigente, tecnológico, frio, imparcial, distante, nossos sentimentos podem acabar ficando ‘de lado’, nosso amor próprio também… podemos ‘esquecer’ de nos amar, tamanhas são as exigências a que nos submetemos o tempo todo.

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Não raras vezes, quando não estamos bem, quando nos sentimos sós, tristes, receosos e com medo de algo somos incentivados a sorrir, a não ficarmos tristes, a disfarçarmos. “Vamos, coloque um sorriso nesse rosto e vamos!” ouvimos muitas vezes… e aí lhes pergunto: não podemos estar chateados hoje? Não podemos estar tristes hoje? Não podemos ter medo de algo? Não podemos, por que?

Não, esta não é uma ode à tristeza, mas um convite a nos acolhermos, acolhermos nossos sentimentos, nossas tristezas, angústias e medos. Gostarmos de nós mesmos, nos amarmos, nos orgulharmos de nosso percurso, de nossas rugas, de nossas cicatrizes, de nossa caminhada, de nossa evolução, de nossos tropeços, afinal cada tropeço nos ensinou algo e não, é falsa a história de não podermos tropeçar duas vezes no mesmo lugar. Podemos sim e tropeçamos sim e está tudo bem. Está tudo certo. Somos humanos.

Em um mundo veloz e frio precisamos reconhecer nossos momentos, respeitar cada um deles, entender que não estamos bem o tempo todo e tudo bem também.

Tire um momento do seu dia para você. Aquela meia hora que você se desliga do mundo, dos compromissos e das obrigações e faz algo que gosta e que lhe dá prazer. Seja ler, ver um episódio de uma série, seja meditar, fazer yoga, jogar vídeo game, descansar, cuidar da pele, cochilar, comece a abraçar sua humanidade com amor. Respeite o horário de suas refeições, seu momento do descanso merecido, suas horas de sono, seu momento em família, seu lazer. Não abra mão deles. Não faça isso consigo mesmo.

Se cuide! Tenha tudo isso e cuide de sua saúde física e mental. Abrace os cuidados com você mesmo e viva, afinal estamos nesse mundo para vivermos e não sobrevivermos.

“Até quando o corpo pede um pouco mais de alma. A vida não para. Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso faço hora vou na valsa, a vida é tão rara. Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência. E o mundo vai girando cada vez mais veloz, a  gente espera do mundo e o mundo espera de nós, um pouco mais de paciência…” Lenine – Paciência.

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