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A vida pede uma pausa, algumas vezes…

Quantas vezes não somos envolvidos pela correria do dia-a-dia, pelos problemas, pelo trabalho, pelas obrigações e seguimos, no ‘piloto automático’ resolvendo tudo, fazendo todas às coisas, solucionando problemas, trabalhando … Os afazeres, o trabalho, a correria nos absorvem e não paramos, não respiramos, não nos olhamos ou nos percebemos.

Por vezes, sentimos cansaço, fadiga, a cabeça não descansa, ficamos totalmente enroscados em nossos ‘problemas diários’, tão presos a eles, que esquecemos de nós.
Isso acontece, é relativamente comum, afinal, o volume de coisas acontecendo, o tempo voando, os compromissos crescendo, a internet, rede sociais, e-mail, nos pedem respostas rápidas, nos exigem agilidade e nos retiram o tempo para respirarmos e cuidarmos de nós mesmos.

Mas, nosso corpo, nossa alma, nosso coração nos cobra uma pausa! Temos tanto a fazer, mas precisamos nos olhar, precisamos estar em família, sem estarmos conectados, trabalhando, produzindo, sem estarmos respondendo whatsapp, atendendo telefonemas… é preciso que estejamos em casa e que possamos assistir um filme, ler um livro, apreciar a chuva da janela da sala, enquanto tomamos um chá… é preciso dormirmos sem hora para acordar, sem cobranças.

Como é importante podermos tomar um longo banho, sem pressa, sem correria, sem pensar em nada. Devemos retirar um tempo para uma caminharmos, para nos exercitarmos, ainda que ‘de leve’ e sem metas, apenas para cuidarmos de nós mesmos.

É importante termos aqueles quarenta minutos para podermos tomar um café com um amigo (a), podermos jogar conversa fora, rir, dar um tempo da seriedade que nos abraça diariamente.

Não nos esqueçamos de nossa fé, nossa crença, que nos acolhe a alma, nos acalma, nos faz buscarmos ser melhor, nos faz experimentarmos um amor maior, uma paz que nos invade e nos acalma, acalenta!

Sempre que falamos em pausas, em momentos para tirarmos para nós mesmos, em investirmos em nossa qualidade de vida, me vem à mente, Lenine: “Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa, a vida é tão rara, enquanto todo mundo espera a cura do mal, o mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós, um pouco mais de paciência, a vida é tão rara tão rara…”

A vida é tão rara, tão bela, viver é um presente! Nossa família é uma dádiva, nossos amigos nos dão leveza à vida, nossa casa é um lugar de paz e de calma, nossa mente merece um descanso, nosso corpo precisa ser bem cuidado, afinal, não somos infalíveis, nos cansamos, ficamos esgotados e em nenhum desses casos nosso desempenho permanece inalterado, em nenhum desses casos conseguiremos recarregar nossas energias e seguirmos em frente, prontos!

Portanto, respiremos! Vamos olhar para nossas vidas com amor e afeto! Com cuidado e carinho! Vamos nos cuidar! Vamos nos dar as pausas que merecemos e que precisamos, vamos cuidar de nosso corpo e de nossa mente.
O trabalho, os compromissos, os afazeres, os problemas a serem resolvidos, estarão lá, nos esperando voltar de nossas pausas e nós, recarregados, podemos encará-los sob outro ângulo, com outros olhos e, quem sabe, conseguimos resolvermos tudo de forma mais tranquila e menos ‘sofrida’.

Encerro com um convite à reflexão: “O essencial é aquilo que, se nos fosse roubado, morreríamos. O que não pode ser esquecido. Substância do nosso corpo e da nossa alma… Os poetas são aqueles que, em meio a dez mil coisas que nos distraem, são capazes de ver o essencial e chamá-lo pelo nome. Quando isto acontece, o coração sorri e se sente em paz…” Rubem Alves

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