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À espera do relatório da Previdência na CCJ, dólar cai com índice DXY mais fraco

O dólar iniciou a sessão desta segunda-feira, 8, em queda, acompanhando o recuo do índice do dólar (DXY) no exterior, e subiu levemente em seguida, mas voltou a ceder. Lá fora, a divisa americana é pressionada por apostas na estabilidade dos juros nos EUA este ano. A articulação do governo em torno da reforma da Previdência segue no foco do investidor.

Lá fora, o investidor está na expectativa pelo início da temporada de balanços corporativos e o dólar também opera misto ante moedas emergentes e ligadas a commodities.

Às 9h20, o dólar à vista caía a R$ 3,8689 (-0,09%). Na mínima registrou R$ 3,8669 (-0,13%) e, na máxima, R$ 3,8759 (+0,11%). O dólar futuro para maio cedia 0,09%, aos R$ 3,8755. Na mínima, caiu a R$ 3,8720 (-0,18%) e, na máxima, subiu a R$ 3,8820 (+0,08%).

Na sexta-feira, 5, o dólar ante o real contrariou os demais mercados e terminou o pregão com valorização de 0,38%, a R$ 3,8718 no mercado à vista, após saídas pontuais de recursos do País.

Operadores afirmam que o investidor estrangeiro ainda carrega posições relevantes compradas em dólar, o que tecnicamente impõe limites à depreciação maior da moeda americana.

Ainda nesta segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), participam de evento para discutir os 100 primeiros dias do governo (16h30). Também hoje o presidente Jair Bolsonaro disse que vai decidir o destino do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.

Esta semana, o presidente se reúne com líderes do Avante, Novo, Solidariedade, Podemos, PR e PSL. E amanhã o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Marcelo Freitas (PSL-MG), deve apresentar seu relatório sobre a admissibilidade do texto.

Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini, afirmou que pretende antecipar do dia 17 para o dia 15 a discussão sobre a admissibilidade da reforma.

O placar da Previdência feito pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que 198 deputados votariam a favor do texto no plenário. Desses, 69 afirmaram que dariam sim à reforma com o mesmo teor que foi enviado ao Congresso, e 129 condicionaram a aprovação a ajustes. Para que as novas regras de concessão de aposentadoria e pensões comecem a valer, é preciso o aval de três quintos da Câmara (308 votos) e do Senado (49 votos), em dois turnos.

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