O Gabinete de Prevenção e Emergência no Combate ao Aedes aegypti realizou nesta terça-feira (13), na sede da Prefeitura de Limeira, mais uma reunião em que foram discutidas as ações de prevenção ao mosquito, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Desde o início do ano, os trabalhos de prevenção já alcançaram 175 mil residências e demais imóveis, em diversas frentes: casa a casa, mutirões, bloqueios, entre outras. Também houve apresentação do atual cenário de incidência da dengue no município.
Participaram do encontro, os secretários Vitor Santos (Saúde) e Sérgio Moreira (Comunicação Social), o médico da Santa Casa, João Paulo Biguetti. a gerente da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Amélia Maria P. da Silva, a diretora de Vigilância em Saúde, Renata Martins, a gerente da Divisão de Controle de Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, a diretora de Proteção Social do Ceprosom, Leia Serrano, a assessora Especial em Gestão Pública do Departamento de Ouvidoria Geral, Márcia Cristina de Moraes, a diretora de Atenção Primária à Saúde, Faedra Rosada, e ainda, Robson Sillmann, da Divisão de Manutenção de Espaços Públicos.
Pedrina informou sobre o andamento dos trabalhos por parte da Divisão de Zoonoses, departamento responsável pelas principais ações de enfrentamento ao mosquito. Desde o início do ano, os agentes visitaram 175.382 imóveis para identificar possíveis criadouros do mosquito, bem como para alertar os moradores sobre as medidas de prevenção. Na prática, cada imóvel do município foi visitado, pelo menos, três vezes – até dezembro, a meta é fechar o ciclo de quatro visitas anuais.
A Divisão de Zoonoses também realizou 16 mutirões de combate ao Aedes, com um saldo de aproximadamente 40 mil imóveis visitados. Já as ações de bloqueio alcançaram 50.424 endereços, desse total, 19,2 mil receberam a nebulização.
De modo geral, Pedrina afirmou que todo o conjunto de ações tem alcançado resultados positivos e que Limeira é considerada atualmente uma “referência na prevenção ao mosquito”. Além da atuação dos agentes, ela destacou que as escolas desenvolvem ações permanentes com os alunos. “Também temos campanhas publicitárias permanentes e o departamento de educação, que promove palestras para estudantes, grupos de terceira idade e indústrias”, salientou.
Na reunião, Pedrina apresentou os dados de Avaliação de Densidade Larvária (ADL) pesquisados neste ano. Em janeiro, o índice era de 1,6 (situação de alerta). No entanto, a situação apresentou melhora, com 0,9 em abril e 0,5 em julho. Conforme os parâmetros do Ministério da Saúde, índice inferior a 1 indica condição “satisfatória”; de 1 a 3,9, configura quadro de “alerta”; e superior a 3,9, sugere “risco”. Até o fim do ano, ela enfatizou que os mutirões seguirão aos sábados, a fim de intensificar a prevenção.